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| Reprodução: Jessica Gagnon |
Com a passagem do carnaval, quem foi que não quis usar um glitter? Logo que, essa festa marca uma grande presença de purpurina e muito brilho. No entanto, mesmo que essa folia brilhante seja contagiante, poucos sabem das grandes consequências que esse pequeno conteúdo pode trazer.
O plástico é o maior poluente do oceano. E o glitter é um
"microplástico", como são chamadas as partículas desse material com
menos de 5 milímetros. Nem todas têm o tamanho que o glitter tem
originalmente: parte delas são grandes produtos de plástico que chegaram
a esse tamanho depois de sua deterioração por forças mecânicas no
oceano ou radiação solar.
Ambientalistas afirmam que, "Os microplásticos ingeridos por esses organismos podem afetar seu
crescimento e atrapalhar sua alimentação como um todo - e
consequentemente impactar toda a cadeia de alimentação." Plânctons, por
exemplo, são um alimento dos peixes, que, por sua vez, alimentam os
humanos. Além da impossível condução de limpeza desse material nas ruas, devido seu tamanho, o plástico demora em cerca de até 200 anos para de decompor.
O que o glitter que você passa no rosto no Carnaval tem a ver com o oceano? Para alguns pesquisadores, tudo.
As
pequenas partículas brilhantes que adornam o corpo dos foliões são
feitas de plástico, material que não é biodegradável. Quando se lava o
corpo ou rosto coberto de glitter, as peças escorrem pelo ralo. Pequenas
demais para serem filtradas no sistema de tratamento de esgoto, acabam
parando em rios e mares.
O biólogo também recomendou evitar usar glitter e purpurina. "É uma poluição desnecessária, assim como o rojão é desnecessário, por causa da poluição sonora. Na verdade, acho que nós não fazemos muito bem ao meio ambiente", disse.
Ademais, existem pessoas que realizam o maravilhoso glitter biodegradável, feito com produtos naturais e que não agridem o nosso planeta. Por que não optá-lo?
;)
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